Onde hoje é tarja preta Lia-se frase otimista E nela se acreditava Do cético ao humanista A ela todos se davam Amor de primeira vista Onde ontem era frase Hoje é uma tarja na vista
Vivia como que solta No firmamento estrelado Em cada ponta de estrela Letra por letra apagada Hoje se vê cruz e vela De tanta morte cravada Vinte e um cruzeiros de velas De tanta morte cravada
Sob um carimbo redondo A luz de um losango dourado Esmaeceu com o tempo Na sorte do mau olhado Em limbo se desfazendo Já não se dá por achado Sobre o losango um carimbo De tanta morte cravada
A noite cobriu a mata Apagando a natureza Que por viver de harmonia Sem verde e sem mais beleza Perdeu a fisionomia Nas rugas dessa tristeza Nas rugas dessa ttristeza De tanta tarja cravada
Compositor: Joao Lutfi (Sergio Ricardo) (ABRAMUS)Editor: Cacumbu (ABRAMUS)ECAD verificado obra #132960 em 03/Abr/2024