Ah! esse grito raro é feito o sol tão claro É um farol guiado, é um mito afugentado É uma voz potente, o amor intransigente
Diga no meu ouvido o tempo escondido Que há tanto consente, tanto esquecido E digo de bom grado o som tão esperado É o amor do amigo, o amor desesperado
Se chegado vale a pena a mão que hoje acena Ficará comigo a luz do amor serena Se a vida reta empena, leva a nossa meta Acima o poeta, abaixo o profeta
A rosa, a prosa, a bela vêm na primavera E o jornal da tela noticia a guerra E uma cor que morre, é uma dor que corre Um farol que se apaga, é um grito que se cala (bis)
A noite vira dia no claro da luta, veja se me escuta Olha sua rua que a verdade nua e crua um dia vai chegar E essa noite será noite em qualquer luar E esse mundo será mundo em qualquer lugar.
[ De Ruy Maurity, César Costa Filho e Ronaldo Monteiro ]
Contribuição de: LAURO SOARES DE ALVARENGA São José dos Campos - SP
Compositores: Cesar Costa Filho (UBC), Ruy Maurity de Paula Afonso (Ruy Maurity) (SICAM)ECAD verificado obra #2598506 em 31/Mar/2024 com dados da UBEM