Naquele dia senti Que, finalmente, Tua máscara ia cair Definitivamente Eu estava cansado e te ouvir mentir
Meu corpo doía de um lado Minha alma fervia do outro De novo no mesmo lugar E eu não queria estar ali
Tenho certeza que tu és o castelo Onde o meu desejo mora Mas me machuquei Quando me aproximei De tuas paredes de pedra
E tudo que sonhei Me incomoda agora Seja qual for o dia Seja qual for a hora Antes de pensar em me procurar Me apague da tua memória
Porque já tranquei as portas E escondi as chaves Só não vi de que lado fiquei De dentro, ou por fora, nem sei
Você me dói agudo e isso é grave, grave Antes de te reencontrar Sei que preciso voltar A ser alguém
Alguém que saiba, pelo menos Tudo aquilo que não quer Alguém que tente Atravessar o túnel no final da luz
Pois fiquei cego, surdo e mudo E agora quero me esquecer de tudo Pra descobrir em fim o que sobrou de mim Que ainda me seduz
Se por acaso pensas que Eu vou me perder por aí Ainda vou gritar no teu ouvido Que a vida é um parafuso sem fim
Que a cada volta Aperta mais E nunca afrouxa Para trás Só então saberás que Desde o início eu já era assim
Você me dói agudo e isso é grave, grave Antes de te reencontrar Sei que preciso voltar A ser alguém
Compositor: Paulo Correa de Araujo (Moska) (UBC)Editor: Casulo Promocoes Artisticas Ltda. (UBC)Administração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1997 (26/Fev) e lançado em 1997 (01/Mar)ECAD verificado obra #1577981 e fonograma #589375 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM