Quantas vitórias cantem meus versos Quantas na mesa ouviram cantar Nossa bandeira empunha o soneto Que é de um poeta sem lar.
Carro de boi tangendo a tarde fria Meu caminho percorreu Negra mão tangendo na viola Minha emoção mineira Serenata minha estrela São vitórias que guardei
Velho piano e o som da velha casa Goiabeira no quintal A mãe preta ralha com o menino "Já sujou roupa lavada" E a sujeira reclamada É a vitória que eu guardei
Meu olhar ardendo à meia-noite Percorrendo a imensidão Minha voz estala como açoite Como lenha na fogueira E vitória verdadeira é enxergar nessa escuridão
Procure cantar a todo instante Mais um canto seu Que os outros achem ridículo Mais que seja seu Desafinado mais seu Cante, sem acompanhamento Não deve haver nada seguindo seu rastro de poesia Deixe que ele se propague livre, e voe com ele Até que se torne um ser E como você deseja a liberdade Então solte o seu canto Ele voará e cantará no espaço E sabe qual será a canção? Você
Compositor: Oswaldo Viveiros Montenegro (Oswaldo Montenegro) (UBC)Editor: Warner (UBC)Administração: Warner (UBC)ECAD verificado obra #7812005 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM