A defesa de Diddy está adotando estratégias inesperadas durante o julgamento nesta semana, incluindo a menção à guerra com o Irã (Foto: Getty Images).

Nesta segunda-feira (23), defensores e promotores interrogaram um agente especial da Homeland Security Investigations ("Serviço de Investigações do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos"), agência que iniciou o caso de tráfico sexual contra Diddy.

Embora o depoimento não tenha revelado novidades significativas, a parte mais intrigante ocorreu sem testemunhas no estande.

A defesa afirmou ao juiz seu plano de encerrar o caso hoje (24), logo após a conclusão da apresentação dos procuradores, sem convocar Diddy ou qualquer testemunha em seu favor.

Marc Agnifilo, advogado de Diddy, havia inclusive mencionado anteriormente que o artista não daria testemunho.

A defesa acredita que os procuradores falharam em construir um caso sólido, buscando levar o julgamento rapidamente para as argumentações finais, citando, inclusive, a guerra com o Irã para isso.

A equipe de defesa procura argumentar que a Segurança Interna deveria focar em proteger os americanos contra potenciais terroristas, ao invés de ficar "fuçando no quarto do Diddy atrás de brinquedos sexuais excêntricos, lubrificante, saltos de stripper, chicotes, lubrificante e óleo de bebê".

Com o julgamento caminhando para o seu desfecho, a expectativa é que o veredicto possa sair já nesta próxima sexta-feira (27), embora o júri possa estender a deliberação para a semana seguinte.