Nana Caymmi morreu hoje (1), aos 84 anos (Foto: Leo Martins). Uma das figuras mais icônicas da música popular brasileira, a cantora estava internada há nove meses na Clínica São José, localizada em Botafogo, no Rio de Janeiro. A instituição confirmou que a morte ocorreu devido a uma falência múltipla dos órgãos, resultado de complicações de saúde.
Durante o período de internação, a artista enfrentou uma "overdose de opioides", como relatado pelo jornal O Globo, e passou por procedimentos médicos, incluindo cateterismo e traqueostomia, após apresentar arritmia cardíaca. Danilo Caymmi, irmão de Nana, confirmou e lamentou a perda da cantora através de um vídeo postado no Instagram.
A artista havia retornado à clínica em agosto do ano passado, pouco depois de receber alta. Na ocasião, era necessário realizar ajustes em seu marcapasso. Além disso, Nana Caymmi estava sob cuidados médicos devido a dores no tórax, com o cateterismo identificando que não havia bloqueios.
A trajetória musical de Nana Caymmi começou em 1960, quando gravou "Acalanto" no LP de seu pai, Dorival Caymmi. Ela seguiu carreira com trabalhos memoráveis e foi indicada ao Grammy Latino por sua excelência artística. Sua vida pessoal também chamou atenção, com passagens por Caracas, relacionamento com Gilberto Gil e batalhas judiciais para garantir o sustento de seus filhos.
Nana Caymmi (Foto: Reprodução Instagram)
Mesmo no fim da carreira, em declarações ao jornal Folha de S.Paulo, ela expressou um desejo de serenidade e manifestou opiniões políticas que geraram controvérsias. A família ainda não informou detalhes sobre o velório e sepultamento da cantora.
