Sempre que alçou a perna Teve campeando onde bolear Era gente desta gente Que tem léguas no olhar
Numa parelha de mouros Que cismavam em não tranquear Só pedia poso,senhores, E um canto pra desencilhar
No outro dia bem cedo Trocava de mouro o destino Chapéu tapeado,ia embora, Ficando o rastro do peregrino
/Tinha poncho pra chuva e frio E sonhos pra toda vida Tinha o coração aberto E alma inquieta a buscar guarida/
Um dos sonhos era ter seu rancho Com belas flores e um jardim Com uma linda na espera Pra busca inquieta ter seu fim
Na ânsia louca de realizar Os sonhos que ele almejou O coração já vinha ao tranco E da distância se cansou
Só achou o rumo certo Quando partiu pra vida eterna Deixou os mouros no campo aberto E pra sempre boleou a perna
"Sem escrituras nem flores, ficou uma cruz cravada. Apenas uma simples lembrança de quem viveu e morreu na estrada."
Compositores: Filipi Oelsner Coelho (Filipi Coelho) (UBC), Marco Aurelio Ferreira da Costa Filho (Marquito Ferreira da Costa) (ABRAMUS)ECAD verificado obra #5566049 em 17/Jun/2024 com dados da UBEM