Meu amor é marinheiro E mora no alto mar Seus braços são como o vento Ninguém os pode amarrar.
Quando chega à minha beira Todo o meu sangue é um rio Onde o meu amor aporta Seu coração – um navio.
Meu amor disse que eu tinha Na boca um gosto a saudade E uns cabelos onde nascem Os ventos e a liberdade.
Meu amor é marinheiro Quando chega à minha beira Acende um cravo na boca E canta desta maneira.
Eu vivo lá longe, longe Onde dormem os navios Mas um dia hei-de voltar Às águas dos nossos rios.
Hei-de passar nas cidades Como o vento nas areias E abrir todas as janelas E abrir todas as cadeias.
Meu amor é marinheiro e mora no alto mar, Coração que nasceu livre Não se pode acorrentar.
Compositores: Alain Robert Bertrand Oulman (SACEM), Manuel Alegre de Melo Duarte (Manuel Alegre) (SPA)Publicado em 1997 (20/Mar) e lançado em 1997 (01/Mar)ECAD verificado obra #3667379 e fonograma #130449 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM