Estou escrevendo esta carta meio aos prantos Ando meio pelos cantos Pois não encontrei coragem De encarar o teu olhar
Está fazendo algum tempo Que uma coisa aqui por dentro Despertou e é tão forte Que eu não pude te contar
Quando você ler eu vou estar bem longe Não me julgue tão covarde Só não quis te ver chorar Perdão, amiga, são coisas que acontecem Dê um beijo nos meninos Pois eu não vou mais voltar
Como eu poderia dar a ela esta carta? Como eu vou deixar pra sempre aquela casa Se eu já sou feliz, se eu já tenho amor Se eu já vivo em paz? E por isso decidi que vou ficar com ela A minha passagem, por favor, cancela Vá sozinha, eu não vou mais
Numa tarde tão linda de Sol Ela me apareceu Com um sorriso tão triste e olhar tão profundo Já sofreu
Suas mãos tão pequenas e frias Sua voz tropeçava também Me falava da infância de lágrimas Nunca teve ninguém
Nunca teve amor não sentiu o calor de alguém, oh Nem sequer ouviu a palavra carinho seu ninho, não existiu Sinceramente eu chorei de tristeza Ao ouvir tanta coisa que a vida oferece Que a gente padece sem querer
Depois de tudo que ouvi Não consigo esquecer Ela me disse adeus e se foi Nem seu nome eu sei dizer
De onde ela veio ou pra onde ela vai, oh De onde ela veio ou pra onde ela vai Não sei dizer
Ah, se Deus me ouvisse e mandasse pra mim Aquela que eu amo e um dia partiu Deixando a tristeza junto de mim Ah, voltaria pra mim toda a felicidade Sairia do peito a dor da saudade Renascia uma vida a caminho do fim
Ah, eu lhe peço, Senhor Ah, traz de volta esse amor Senhor, está perto o meu fim Eu lhe peço, meu Deus Tenha pena de mim
Ah, se Deus me ouvisse e mandasse pra mim Aquela que eu amo e um dia partiu Deixando a tristeza junto de mim Ah, voltaria pra mim toda a felicidade Sairia do peito a dor da saudade Renascia uma vida a caminho do fim
Ah, eu lhe peço, Senhor Ah, traz de volta esse amor Senhor, está perto o meu fim Eu lhe peço, meu Deus Tenha pena de mim
Compositor: Almir Rogério / Alvaro Socci / Claudio Matta / Fernando Augusto / Fernando Mendes