Me considero um rei de pés no chão Um rei que faz deste sertão o que ele é Minha coroa é o meu chapéu de palha E o meu castelo é meu rancho de sapé Meu trono é feito de um tronco de aroeira E a minha espada é meu amigo violão Eu faço das estrelas o meu quartel Cintilar lá no céu pra escoltar minha ilusão
Fui pela mãos da natureza coroado O meu reinado é meu sertão de norte a sul Lá na cidade sou chamado de matuto Mais do nosso solo bruto sou eu o nobre sangue azul
A lua cheia é o meu brasão Trazendo a imagem do meu santo protetor Iluminado os quatro cantos do meu mundo Transformo a noite num cenário multicor Falta-me agora pra enterrar minha nobreza E a natureza me de tudo que sonhei Uma cabocla para ser somente minha Mulher, esposa e rainha pro meu coração
Compositor: Desconhecido no ECADIntérpretes: Paulo Roberto Franco (Paulinho) (SOCINPRO), Sebastiao Cezar Franco (Cezar) (ABRAMUS)Publicado em 1989 (01/Dez)ECAD verificado fonograma #9367 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM